O aquecimento global a muito tempo vem sendo abordado, acontece que para ser mais uma vez, mais uma vez e mais uma vez posto em cena, significa que o assunto realmente é sério. Simplesmente 9 dos 10 anos mais quentes da história aconteceram de 2000 para cá. Tanto que 2013 foi o 7º ano mais quente de que se tem notícia! Dessa vez, a forma de expor o problema é usando o estômago, isso mesmo!
Em uma das cidades mais quentes do mundo, a capital do Paraguai foi escolhida para tratar deste assunto. Não apenas por ser uma das cidades mais quentes, vale ressaltar que a causa deste fator é o grande desmatamento nas florestas nativas que existem por lá. E 80% das florestas não existem mais por conta do desmatamento.
Com isso surgiu a campanha "Menu Aquecimento Global" da organização ambientalista WWF, em parceria com a Oniria/TBWA que foi as ruas com o renomado chef paraguaio Rodolfo Angenscheidt. Durante a alta temperatura que ultrapssou os 50ºC, ele preparou ovos fritos com bacon e churrasquinho com polenta! Tudo preparado em uma frigideira sob o asfalto quente e servido logo após.
A brincadeira infelizmente traz um assunto muito sério, se torna um dever de todos, nos conscientizar para evitar que isso continue acontecendo e se agravando mais ainda. Não podendo controlar a ação dos outros, começamos primeiro por nós. Em um futuro bem distante ou próximo, espero que não tenhamos consequências que não dê mais para tratar brincando e que a atenção não seja chamada de outra forma!
A campanha tem um vídeo que apresenta a ação e foi veiculada esta semana na mídia do país
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Entrevista com Elielson Júnior!
"Gostaria de despertar nos jovens esse hábito de ler e escrever. E também valorizar a literatura brasileira, que cresce a cada dia."
A primeira entrevista para o blog tem a honra de ser com Elielson Júnior. Um dos mais jovens escritores do Amapá e com apenas 18 anos lançou seu primeiro livro em Macapá. A entrevista aconteceu através de trocas de e-mail, procurei ele assim que percebi que esta sendo muito comentado em outros blogs. Já tive a oportunidade de ler a história e inclusive já temos uma resenha do seu livro A Anfitriã aqui no blog.
É uma das primeiras resenhas, já que li justamente quando resolvi criar minha conta aqui! Aproveitei o embalo e publiquei! Também sendo uma das minhas primeiras entrevistas, aproveitei e tirei logo algumas dúvidas que fiquei após o termino da leitura. Tive a ajuda de alguns fãs para terminar a lista de perguntas que foram bem essenciais para eu concluir a entrevista! Ele respondeu as perguntas de uma forma bem legal mesmo sendo por e-mail e "riu" em algumas respostas que deu! Ele demorou um pouco pra responder mas quando eu chequei meu e-mail e vi a resposta dele, fiquei bem empolgado e então vim aqui para escrever! :D
Como você criou A Anfitriã?
A Anfitriã começou de uma maneira bem descontraída, comecei a escrever uma história de um garoto que levava bebida pra escola. Eu já tinha em mente a ideia da anfitriã, então vi que poderia unir de uma forma interessante e comecei a publicar em um site de histórias onde os leitores podiam interagir e sempre reagiram de um boa forma!
Por que esse nome?
A Anfitriã é chamada a pessoa que manipula os protagonistas, que os usa como marionetes. Ela os convida para a mansão e se torna a anfitriã deles, por isso o nome!
Em quem você se inspirou para cada personagem?
Os personagens foram todos criados em minha mente, não pensei em ninguém e posso dizer que talvez alguns pegaram as minhas características! uahuah
Quanto tempo demorou para a escrita?
levou em torno de 2-3 anos. A ideia surgiu em 2010, comecei a escrever em 2011 e terminei tudo em 2013! (Revisões e mudanças)
O que mais você faz?
Atualmente sou acadêmico de direito e doso o meu tempo com a escrita
Do que você gosta?
Gosto de ler! Hauah escrever, ouvir música e assistir um bom filme. Também gosto de produzir com os amigos alguns curtas! Sou apaixonado por cinema!
Sendo está sua primeira obra, já possui fas? Qual a sensação?
Posso considerar os amigos como fãs? Ahuah alguns já disseram ser fãs, mas já encontrei também pessoas na rua que gritaram elogiando uahuh e outros costumam fazer perguntas... e é uma sensação muito boa, um sentimento de realização e motivação pra continuar escrevendo!
Que objetivos espera atingir com as sua obra?
Espero que as pessoas gostem da leitura e continue lendo mais. Eu sendo um autor jovem, gostaria de despertar também nos outros jovens esse hábito de ler e escrever, isso é muito importante e ajuda no desenvolvimento do conhecimento de cada um
Quais são seus próximos projetos?
No momento estou trabalhando na continuação da anfitriã e em um outro projeto que por enquanto ainda é surpresa!
O que você gostaria de dizer aos leitores?
Gostaria de dizer que espero que eles possam ter a oportunidade de ler A Anfitriã, e também valorizar a literatura brasileira, que cresce a cada dia e é muito boa!
Obrigado pela entrevista, Elielson! Obrigado aos fãs que ajudaram com suas perguntas! Espero que gostem! =)
A primeira entrevista para o blog tem a honra de ser com Elielson Júnior. Um dos mais jovens escritores do Amapá e com apenas 18 anos lançou seu primeiro livro em Macapá. A entrevista aconteceu através de trocas de e-mail, procurei ele assim que percebi que esta sendo muito comentado em outros blogs. Já tive a oportunidade de ler a história e inclusive já temos uma resenha do seu livro A Anfitriã aqui no blog.
É uma das primeiras resenhas, já que li justamente quando resolvi criar minha conta aqui! Aproveitei o embalo e publiquei! Também sendo uma das minhas primeiras entrevistas, aproveitei e tirei logo algumas dúvidas que fiquei após o termino da leitura. Tive a ajuda de alguns fãs para terminar a lista de perguntas que foram bem essenciais para eu concluir a entrevista! Ele respondeu as perguntas de uma forma bem legal mesmo sendo por e-mail e "riu" em algumas respostas que deu! Ele demorou um pouco pra responder mas quando eu chequei meu e-mail e vi a resposta dele, fiquei bem empolgado e então vim aqui para escrever! :D
Como você criou A Anfitriã?
A Anfitriã começou de uma maneira bem descontraída, comecei a escrever uma história de um garoto que levava bebida pra escola. Eu já tinha em mente a ideia da anfitriã, então vi que poderia unir de uma forma interessante e comecei a publicar em um site de histórias onde os leitores podiam interagir e sempre reagiram de um boa forma!
Por que esse nome?
A Anfitriã é chamada a pessoa que manipula os protagonistas, que os usa como marionetes. Ela os convida para a mansão e se torna a anfitriã deles, por isso o nome!
Em quem você se inspirou para cada personagem?
Os personagens foram todos criados em minha mente, não pensei em ninguém e posso dizer que talvez alguns pegaram as minhas características! uahuah
Quanto tempo demorou para a escrita?
levou em torno de 2-3 anos. A ideia surgiu em 2010, comecei a escrever em 2011 e terminei tudo em 2013! (Revisões e mudanças)
O que mais você faz?
Atualmente sou acadêmico de direito e doso o meu tempo com a escrita
Do que você gosta?
Gosto de ler! Hauah escrever, ouvir música e assistir um bom filme. Também gosto de produzir com os amigos alguns curtas! Sou apaixonado por cinema!
Sendo está sua primeira obra, já possui fas? Qual a sensação?
Posso considerar os amigos como fãs? Ahuah alguns já disseram ser fãs, mas já encontrei também pessoas na rua que gritaram elogiando uahuh e outros costumam fazer perguntas... e é uma sensação muito boa, um sentimento de realização e motivação pra continuar escrevendo!
Que objetivos espera atingir com as sua obra?
Espero que as pessoas gostem da leitura e continue lendo mais. Eu sendo um autor jovem, gostaria de despertar também nos outros jovens esse hábito de ler e escrever, isso é muito importante e ajuda no desenvolvimento do conhecimento de cada um
Quais são seus próximos projetos?
No momento estou trabalhando na continuação da anfitriã e em um outro projeto que por enquanto ainda é surpresa!
O que você gostaria de dizer aos leitores?
Gostaria de dizer que espero que eles possam ter a oportunidade de ler A Anfitriã, e também valorizar a literatura brasileira, que cresce a cada dia e é muito boa!
Obrigado pela entrevista, Elielson! Obrigado aos fãs que ajudaram com suas perguntas! Espero que gostem! =)
terça-feira, 22 de abril de 2014
Não sou eu, eu juro!
Sobre um filme ótimo: Não sou eu, eu juro! É um filme canadense lançado em 2008. Foi produzido e dirigido por Phillipe Falardeau e é adaptado dos romances de Bruno Hebert "C'est pas moi, je le jure!" e "Alice tribunal avec René".
Sinopse: Léon é um garotinho francês que vive num bairro tipicamente familiar, onde todas as famílias são aparentemente felizes e realizadas, menos a dele. Seus pais estão passando por uma crise, desesperado Léon acaba tornando-se um garoto rebelde com ideias suicidas. Sua mãe acaba indo para a Grécia deixando Léon e seu irmão mais velho aos cuidados do pai.
Agora, os garotos terão que enfrentar a convivência com o pai e a falta da mãe. E ainda por cima Léon acaba se apaixonando por Lea, uma menina que sofre abusos e maus-tratos do tio. Juntos eles vão tentar encontrar o pai perdido de Lea, e vão descobrir o primeiro amor e as dificuldades que a vida apresenta a todos nós logo cedo.
Léon, com 10 anos, é um criança normal e muito ativa. Porém, no momento de sua infância precisa amadurecer drasticamente ao se deparar com sérios problemas familiares, quase que cuidando de si mesmo, tem atitudes totalmente além de sua idade. Com os problemas na família, percebe grande falta de afeto entre os pais e desunião familiar, recorre a medidas desesperadas para chamar a atenção e tentar fazer com que por algum momento tenha um família que pareça normal ou um pouco feliz.
Seus meios de recorrer a soluções, são tão desesperados quando perturbadores. Léon tenta se suicidar mais de uma vez quase que durante o filme todo. Da pra notar, que o menino busca também fugir dos problemas que infelizmente precisa encarar. Levando uma vida solitária, surge Lea, uma menina que mora em sua vizinhança que também enfrenta alguns problemas de abuso e maus-tratos.
Eles ficam bem amigos e ajudam um ao outro, de inicio o garoto é meio duro na queda pra aceitar a amizade, mas logo depois da o braço a torcer e acaba se apaixonando por ela. O que infelizmente se tornou mais um problema a ele. E mesmo assim ela ajuda a história ganhar com o ar de sua graça!
O interessante é que os dois acabam amadurecendo demais e já não aparentam mais encarar todos os problemas como crianças. Não digo sobre um amadurecimento total que se compara a de um adulto, mas de uma criança que se saí de problemas que não condizem para suas idades. Mantendo todo o ar ainda infantil, é fácil ficar encantado com os dois juntos e suas preocupações.
É um filme totalmente perfeito, põe em cena assuntos delicados com uma abordagem simples e de fácil compreensão. Em contraste com o drama surge um pouco de comédia, Léon, tem problemas do cotidiano que o afetam tanto quanto qualquer um de nós. É uma realidade que desde muito antes do filme esta presente na sociedade. O filme é muito interessante e possui uma ótima adaptação, a fotografia do filme é demais e a trilha sonora não fica atrás. Juntando tudo se torna algo maravilhoso. Não está nem perto de ser um filme ruim!
Sinopse: Léon é um garotinho francês que vive num bairro tipicamente familiar, onde todas as famílias são aparentemente felizes e realizadas, menos a dele. Seus pais estão passando por uma crise, desesperado Léon acaba tornando-se um garoto rebelde com ideias suicidas. Sua mãe acaba indo para a Grécia deixando Léon e seu irmão mais velho aos cuidados do pai.
Agora, os garotos terão que enfrentar a convivência com o pai e a falta da mãe. E ainda por cima Léon acaba se apaixonando por Lea, uma menina que sofre abusos e maus-tratos do tio. Juntos eles vão tentar encontrar o pai perdido de Lea, e vão descobrir o primeiro amor e as dificuldades que a vida apresenta a todos nós logo cedo.
Léon, com 10 anos, é um criança normal e muito ativa. Porém, no momento de sua infância precisa amadurecer drasticamente ao se deparar com sérios problemas familiares, quase que cuidando de si mesmo, tem atitudes totalmente além de sua idade. Com os problemas na família, percebe grande falta de afeto entre os pais e desunião familiar, recorre a medidas desesperadas para chamar a atenção e tentar fazer com que por algum momento tenha um família que pareça normal ou um pouco feliz.
Seus meios de recorrer a soluções, são tão desesperados quando perturbadores. Léon tenta se suicidar mais de uma vez quase que durante o filme todo. Da pra notar, que o menino busca também fugir dos problemas que infelizmente precisa encarar. Levando uma vida solitária, surge Lea, uma menina que mora em sua vizinhança que também enfrenta alguns problemas de abuso e maus-tratos.
Eles ficam bem amigos e ajudam um ao outro, de inicio o garoto é meio duro na queda pra aceitar a amizade, mas logo depois da o braço a torcer e acaba se apaixonando por ela. O que infelizmente se tornou mais um problema a ele. E mesmo assim ela ajuda a história ganhar com o ar de sua graça!
O interessante é que os dois acabam amadurecendo demais e já não aparentam mais encarar todos os problemas como crianças. Não digo sobre um amadurecimento total que se compara a de um adulto, mas de uma criança que se saí de problemas que não condizem para suas idades. Mantendo todo o ar ainda infantil, é fácil ficar encantado com os dois juntos e suas preocupações.
É um filme totalmente perfeito, põe em cena assuntos delicados com uma abordagem simples e de fácil compreensão. Em contraste com o drama surge um pouco de comédia, Léon, tem problemas do cotidiano que o afetam tanto quanto qualquer um de nós. É uma realidade que desde muito antes do filme esta presente na sociedade. O filme é muito interessante e possui uma ótima adaptação, a fotografia do filme é demais e a trilha sonora não fica atrás. Juntando tudo se torna algo maravilhoso. Não está nem perto de ser um filme ruim!
Cidades de Papel - John Green. Resenha
Cidades de Papel foi a primeira obra que eu pude ler de John Green, o famoso autor de A Culpa é das Estrelas. Não tenho conhecimento de escritas anteriores do autor, então não fiz nem um tipo de comparação em relação a essa história e outra. Mas pude firmemente confirmar que o cara escreve pra valer.
Sinopse: “Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.”
O livro tem um contexto jovial e no último ano da escola... Quase típico. É um livro aparentemente normal e arranca boas risadas, é uma leitura muito tranquila e da pra encontrar uma boa dose de mistério ou talvez além demais da conta.
Temos Quentin ou Q, um personagem cheio de determinação e que ao longo da história possui ótimas reflexões sobre a expressão que vem ser o titulo do livro e o que faz o leitor refletir junto. Margo, é a paixão platônica de Q, tem uma personalidade que ao parecer é um tanto egoísta, mas na verdade é muito encantadora.
No meio da história, Green abusa de mistérios em volta de Q na busca por Margo, o que fica um pouco cansativo, mas Green sabe manter um leitor em seu contexto. A determinação de Q e a ajudinha de amigos são essências para concluir seus objetivos.
O final é sem palavras. Não foi o que eu pensei, mas foi melhor do que eu pensei. O “quase típico” no inicio deste texto, perde vez, porque a história foi bem planejada para ser um bom motivo de reflexão, sendo a história toda, uma metáfora.
Cidades de Papel fala sobre como as pessoas podem ser tão simples e tão complexas. Sendo além do que se pode ver e conhecer. As pessoas costumam representar papeis em diversos momentos e isto perde o sentido quando a pessoa se representa até para si. Se enganando e causando falta de felicidade. O melhor é que Q no final, é quem quer ser!
John Green escreveu uma ótima história, preparou uma ótima reflexão de incrível genialidade. Sobre algo tão comum e tão despercebido, o que deu um valor e tanto para a história!
Adorei e recomendo =)
Sinopse: “Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.”
O livro tem um contexto jovial e no último ano da escola... Quase típico. É um livro aparentemente normal e arranca boas risadas, é uma leitura muito tranquila e da pra encontrar uma boa dose de mistério ou talvez além demais da conta.
Temos Quentin ou Q, um personagem cheio de determinação e que ao longo da história possui ótimas reflexões sobre a expressão que vem ser o titulo do livro e o que faz o leitor refletir junto. Margo, é a paixão platônica de Q, tem uma personalidade que ao parecer é um tanto egoísta, mas na verdade é muito encantadora.
No meio da história, Green abusa de mistérios em volta de Q na busca por Margo, o que fica um pouco cansativo, mas Green sabe manter um leitor em seu contexto. A determinação de Q e a ajudinha de amigos são essências para concluir seus objetivos.
O final é sem palavras. Não foi o que eu pensei, mas foi melhor do que eu pensei. O “quase típico” no inicio deste texto, perde vez, porque a história foi bem planejada para ser um bom motivo de reflexão, sendo a história toda, uma metáfora.
Cidades de Papel fala sobre como as pessoas podem ser tão simples e tão complexas. Sendo além do que se pode ver e conhecer. As pessoas costumam representar papeis em diversos momentos e isto perde o sentido quando a pessoa se representa até para si. Se enganando e causando falta de felicidade. O melhor é que Q no final, é quem quer ser!
John Green escreveu uma ótima história, preparou uma ótima reflexão de incrível genialidade. Sobre algo tão comum e tão despercebido, o que deu um valor e tanto para a história!
Adorei e recomendo =)
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Meu Namorado é um Zumbi
E aí!!!
Voltando a falar de filmes... vamos chegar a um consenso de que por enquanto eu só falei de filme antigo, mas acredito que, filmes, músicas, livros e outras artes não possuem validade! (Ainda bem) Esse filme é do ano passado, acho que deve ter um ano de lançado, pelo nome nunca me atraiu, o que me fez assistir o filme só agora. E poxa, que história boa, depois de tanto insistir em ser um filme chato mudei de opinião fácil, fácil! É uma adaptação do livro "Sangue quente", escrito por Isaac Marion. Dirigido e escrito por Jonathan Levine
Sinopse:Em um cenário pós-apocalíptico, o zumbi R (Nicholas Hoult) passa por uma crise existencial e criando laços de amizade com uma humana chamada Julie (Teresa Palmer), uma de suas vítimas por quem acaba se interessando amorosamente. O problema é que este relacionamento acaba causando uma reação em cadeia em outros mortos-vivos, mas o general Grigio (John Malkovich) não está interessado neste tipo de mudança e sim no total extermínio da ameaça zumbi.
Isso mesmo, mais um filme com cenário pós-apocalíptico e muitos zumbis, com aqueles refugiados que conseguiram sobreviver se mantendo em comunidade e estão a procura da cura e exumar novamente a terra. Porém, vendo por aí da pra pensar que é mais um desses filmes, mas não. Esse contexto é totalmente novo. Tem uma mistura improvável de romance, comédia e suspense dos mortos vivos. O filme começa com uma narrativa do personagem principal que a princípio parece bem monótono, mas perde esse ar por uma dose de sarcasmo que vai acompanhando até o final do filme.
Quando a mocinha entra em cena o filme fica ainda melhor, surgindo um pouco mais de ação. Ela acaba vivendo algo totalmente único e provavelmente louco demais pra ser verdade. Quando pensei que estava ficando tudo bem e esperando pra saber o que ia acontecer, ela simplesmente toma uma atitude de partir o coração e consegue magoar o seu atual companheiro na busca de sobrevivência.
Ai é quando o filme trás uma mensagem bem legal, sobre o amor. Uma reviravolta faz com que tenha um diferencial de outros filmes. Não é algo surpreendente, mas é bem capaz de prender a atenção de quem assiste e até faz torcer por alguns personagens! Pode ser um pouco tão diferente que o final pode ser aquele que você não espera, no meu caso eu não estava esperando algo, o que talvez ajudou a me deixar bastante satisfeito.
Pra concluir o filme esta com ótimos personagens, e está bem longe de ser ruim. A trilha sonora desde o inicio está bem legal, o contexto é animado, o romance é a raiz do filme. A comédia e o pouco de ação são "galhos" bem folhados! (que comparação)
O filme esta aprovadíssimo, gostei demais! Boa quinta!
Voltando a falar de filmes... vamos chegar a um consenso de que por enquanto eu só falei de filme antigo, mas acredito que, filmes, músicas, livros e outras artes não possuem validade! (Ainda bem) Esse filme é do ano passado, acho que deve ter um ano de lançado, pelo nome nunca me atraiu, o que me fez assistir o filme só agora. E poxa, que história boa, depois de tanto insistir em ser um filme chato mudei de opinião fácil, fácil! É uma adaptação do livro "Sangue quente", escrito por Isaac Marion. Dirigido e escrito por Jonathan Levine
Sinopse:Em um cenário pós-apocalíptico, o zumbi R (Nicholas Hoult) passa por uma crise existencial e criando laços de amizade com uma humana chamada Julie (Teresa Palmer), uma de suas vítimas por quem acaba se interessando amorosamente. O problema é que este relacionamento acaba causando uma reação em cadeia em outros mortos-vivos, mas o general Grigio (John Malkovich) não está interessado neste tipo de mudança e sim no total extermínio da ameaça zumbi.
Isso mesmo, mais um filme com cenário pós-apocalíptico e muitos zumbis, com aqueles refugiados que conseguiram sobreviver se mantendo em comunidade e estão a procura da cura e exumar novamente a terra. Porém, vendo por aí da pra pensar que é mais um desses filmes, mas não. Esse contexto é totalmente novo. Tem uma mistura improvável de romance, comédia e suspense dos mortos vivos. O filme começa com uma narrativa do personagem principal que a princípio parece bem monótono, mas perde esse ar por uma dose de sarcasmo que vai acompanhando até o final do filme.
Quando a mocinha entra em cena o filme fica ainda melhor, surgindo um pouco mais de ação. Ela acaba vivendo algo totalmente único e provavelmente louco demais pra ser verdade. Quando pensei que estava ficando tudo bem e esperando pra saber o que ia acontecer, ela simplesmente toma uma atitude de partir o coração e consegue magoar o seu atual companheiro na busca de sobrevivência.
Ai é quando o filme trás uma mensagem bem legal, sobre o amor. Uma reviravolta faz com que tenha um diferencial de outros filmes. Não é algo surpreendente, mas é bem capaz de prender a atenção de quem assiste e até faz torcer por alguns personagens! Pode ser um pouco tão diferente que o final pode ser aquele que você não espera, no meu caso eu não estava esperando algo, o que talvez ajudou a me deixar bastante satisfeito.
Pra concluir o filme esta com ótimos personagens, e está bem longe de ser ruim. A trilha sonora desde o inicio está bem legal, o contexto é animado, o romance é a raiz do filme. A comédia e o pouco de ação são "galhos" bem folhados! (que comparação)
O filme esta aprovadíssimo, gostei demais! Boa quinta!
terça-feira, 8 de abril de 2014
Coraline e o Mundo Secreto
Acho que realmente gosto de sonhos ou de viajar nas neuroses e psicoses alheias. Depois de me deparar com Alice no seu País das Maravilhas, encontrei a Coraline, indo e vindo para um lugar não tão maravilhoso quanto aparentou ser. No filme dirigido por Henry Selick (2009). Baseado no livro (2002) de mesmo nome, do autor Neil Gaiman. A adaptação em animação Stop-motion, revela uma história um tanto que infantil, porém não tão infantil assim. Levando então a se tornar uma história que realmente prende a atenção de todas as idades.
Coraline tem 11 anos e acaba de se mudar para uma nova casa com seus pais, porém, eles não param de trabalhar. Com isso a personagem se vê totalmente sem atenção de ambos. Totalmente sozinha, não vê graça nenhuma na casa nova e a acha totalmente entendiante. Explorando a casa, ela encontra uma porta pequena, que ao abrir encontra apenas uma parede de tijolos. Saindo para para passar o tempo e encontrar algo legal para fazer, acaba conhecendo seus novos vizinhos que também para a garota não são nada mais que pessoas tão entediantes quanto a casa.
Além da falta de atenção dos pais, a personagem sente uma insatisfação muito grande com a mãe, que nunca faz um jantar gostoso para a família. Depois de um dia chato e um jantar nada gostoso, ela vai dormir. No meio de seu sono, ela "acorda" e é levada por um camundongo até a portinha, que diferente de antes não tem mais uma parede de tijolos impedindo a passagem para o outro lugar secreto. Coraline se depara com um túnel comprido igual a um cordão umbilical. Destemida e cheia de curiosidade atravessa este túnel afim de explorar tudo.
No outro lado ela descobre uma dimensão totalmente igual a sua, porém, tudo aparenta ser muito melhor. Lá tudo é extremamente lindo e mágico, sua mãe prepara comidas deliciosas, seu pai cuida do jardim e cultiva plantas maravilhosas. Seus vizinhos são alegres e motivados. Um mundo perfeito... até vermos os olhos de botões! (O que eu achei macabro)
Continuando nesse mundo maravilhoso, Coraline descobre que nem tudo é o que parece. Primeiro descobre que seus pais alternativos querem aprisiona-la de sua família, comer sua vida e capturar seus olhos. Quando Coraline tenta sair desse mundo alternativo, não consegue acordar de seu sonho. O que eu achei uma completa psicose da menina. Enfretando a solidão sozinha criou esse mundo em seus sonhos e se perdeu do caminho de volta. Depois descobre que as maravilhas que encontrou eram todas farças feita pela mãe alternativa (Essa se parece muito com o Id) apenas para garantir que a personagem se sentisse a vontade no meio de tudo.
Quando Coraline consegue voltar a realidade, sente falta dos seus pais que estão desaparecidos (Foram capturados pela mãe alternativa). Ela sentiu um grande peso na consciência por ter ido a um novo mundo paralelo e ter deixado seus pais verdadeiros de lado. Esses que ela realmente ama, mesmo com tudo que lhe causa insatisfações. Uma armadilha é preparada para que ela volte ao mundo alternativo e fique presa para sempre nessa psicose, afim de alimentar as vontades da mãe alternativa. A garotinha volta então e enfrenta o que for preciso para libertar seus pais e si mesma desse lugar que era apenas uma isca para captura-la.
Coraline só consegue se safar com a ajuda de um gato preto (que muito me lembrou ser o ego. Mediador entre a realidade e o mundo alternativo). Quando Coraline liberta seus pais, se sente sem a culpa de te-los trocado por pais alternativos, podendo então voltar a realidade e ter essa aventura nas lembranças. Quando uma parte da mãe alternativa tenta ainda capturar Coraline, são recaídas que a menina enfrenta, mas se sobre saí muito bem e encontra alguém que ela pode conversar sem parecer uma criança louca e sonhadora.
É um filme ótimo, acho que é capaz de deixar algumas crianças com um certo medo e pode fazer com que alguns pais queiram ser o melhor para seus filhos para não prejudica-los. É realmente para todas as idades, cai muito bem em uma tarde de domingo tranquila com boa companhia!
Até mais
Coraline tem 11 anos e acaba de se mudar para uma nova casa com seus pais, porém, eles não param de trabalhar. Com isso a personagem se vê totalmente sem atenção de ambos. Totalmente sozinha, não vê graça nenhuma na casa nova e a acha totalmente entendiante. Explorando a casa, ela encontra uma porta pequena, que ao abrir encontra apenas uma parede de tijolos. Saindo para para passar o tempo e encontrar algo legal para fazer, acaba conhecendo seus novos vizinhos que também para a garota não são nada mais que pessoas tão entediantes quanto a casa.
Além da falta de atenção dos pais, a personagem sente uma insatisfação muito grande com a mãe, que nunca faz um jantar gostoso para a família. Depois de um dia chato e um jantar nada gostoso, ela vai dormir. No meio de seu sono, ela "acorda" e é levada por um camundongo até a portinha, que diferente de antes não tem mais uma parede de tijolos impedindo a passagem para o outro lugar secreto. Coraline se depara com um túnel comprido igual a um cordão umbilical. Destemida e cheia de curiosidade atravessa este túnel afim de explorar tudo.
No outro lado ela descobre uma dimensão totalmente igual a sua, porém, tudo aparenta ser muito melhor. Lá tudo é extremamente lindo e mágico, sua mãe prepara comidas deliciosas, seu pai cuida do jardim e cultiva plantas maravilhosas. Seus vizinhos são alegres e motivados. Um mundo perfeito... até vermos os olhos de botões! (O que eu achei macabro)
Continuando nesse mundo maravilhoso, Coraline descobre que nem tudo é o que parece. Primeiro descobre que seus pais alternativos querem aprisiona-la de sua família, comer sua vida e capturar seus olhos. Quando Coraline tenta sair desse mundo alternativo, não consegue acordar de seu sonho. O que eu achei uma completa psicose da menina. Enfretando a solidão sozinha criou esse mundo em seus sonhos e se perdeu do caminho de volta. Depois descobre que as maravilhas que encontrou eram todas farças feita pela mãe alternativa (Essa se parece muito com o Id) apenas para garantir que a personagem se sentisse a vontade no meio de tudo.
Quando Coraline consegue voltar a realidade, sente falta dos seus pais que estão desaparecidos (Foram capturados pela mãe alternativa). Ela sentiu um grande peso na consciência por ter ido a um novo mundo paralelo e ter deixado seus pais verdadeiros de lado. Esses que ela realmente ama, mesmo com tudo que lhe causa insatisfações. Uma armadilha é preparada para que ela volte ao mundo alternativo e fique presa para sempre nessa psicose, afim de alimentar as vontades da mãe alternativa. A garotinha volta então e enfrenta o que for preciso para libertar seus pais e si mesma desse lugar que era apenas uma isca para captura-la.
Coraline só consegue se safar com a ajuda de um gato preto (que muito me lembrou ser o ego. Mediador entre a realidade e o mundo alternativo). Quando Coraline liberta seus pais, se sente sem a culpa de te-los trocado por pais alternativos, podendo então voltar a realidade e ter essa aventura nas lembranças. Quando uma parte da mãe alternativa tenta ainda capturar Coraline, são recaídas que a menina enfrenta, mas se sobre saí muito bem e encontra alguém que ela pode conversar sem parecer uma criança louca e sonhadora.
É um filme ótimo, acho que é capaz de deixar algumas crianças com um certo medo e pode fazer com que alguns pais queiram ser o melhor para seus filhos para não prejudica-los. É realmente para todas as idades, cai muito bem em uma tarde de domingo tranquila com boa companhia!
Até mais
O Diário de Anne Frank - Resenha
Assim como comecei o blog com a resenha de um livro anterior, vamos começar a semana com outro livro. Um dos meus preferidos! Sempre tive vontade de fazer isso sobre essa história, é extremamente tocante e ótimo, faz refletir muitas vezes, do começo ao fim.
"Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda." 12 de Junho de 1942
Anne Frank, uma menina judia se torna autora de um dos diários mais famosos deste século. Ela começa escrever no dia 14 de junho de 1942, após alguns dias do seu aniversário de 13 anos no dia 12. E a última vez que escreveu foi no dia 1 de agosto de 1944. No inicio da leitura, Anne leva sua vida livre (nem tão livre) e tranquila, até que descobre que as coisas não serão mais assim. Após a invasão dos nazistas alemães em seu país precisa urgentemente se mudar para um esconderijo onde possa viver até que tudo se resolva com o fim da guerra.
No lugar batizado por Anne como "Anexo Secreto" precisa dividir o local com 8 pessoas durante mais ou menos três anos, com sua família, sua mãe, seu pai e sua irmã. Com a família Vann dan, mãe, pai e filho. Este último, com o passar do tempo se torna o melhor amigo de Anne e seu novo amor. E mais um dentista muito aproveitador. Tiveram que conviver com suas diferenças, o que não deu muito certo. Principalmente na relação entre Anne e sua mãe.
Anne amadurece drasticamente quase que de uma hora para outra, sua única fonte de conforto se torna seu diário, onde pode desabafar e confiar plenamente sem medo algum. É muito inspirador sua vontade de ler livros que lhe aumentassem o conhecimento. A menina mesmo diante das dificuldades não deixou de viver como uma adolescente de qualquer tempo e lugar, com seus conflitos e problemas ainda maiores na sua situação atual, não perdeu a esperança pela vida e por dias melhores. Esperava o dia que pudesse sair livremente e seguisse seu sonho na carreira de jornalista.
Registrando admiravelmente seus dias naquele lugar, escrever era um dos melhores passatempo, já que estava a tanto tempo sem sair nas ruas, sem ver o céu ou o mar. Sendo muito angustiante para todos. Infelizmente seu sonho não pôde se tornar realidade e nem dos demais que moravam lá. Faltando pouco tempo para a guerra acabar, são descobertos e conduzidos para os campos de concentração. O único a sobreviver a pior parte do pesadelo é Otto Frank, o pai de Anne.
Deduzindo que alguém os delatou, Otto perde seus companheiros e mais tarde volta ao anexo já com o fim da guerra e tudo o que lhe resta são lembranças. Encontra o diário de sua filha e realiza sua vontade de pública-lo como ela escrevera. O livro tem um final que não é surpreendente, mas não deixa nada a desejar. Aumenta a curiosidade de saber o que houve nos dias finais de cada integrante do anexo.
É assim um livro muito bom mesmo, havendo vários aspectos para discuti-lo. É admirável a força de vontade para viver, um estímulo essencial. A autora não mediu esforços para fazer o melhor em sua vida enquanto teve oportunidade, eu a considero um exemplo. Anne é uma heroína, pois salva em todos os melhores sentimentos possíveis e ressalta o valor da vida e de tudo que nos cerca.
Então, é isso, espero que tenham gostado!
"Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda." 12 de Junho de 1942
Anne Frank, uma menina judia se torna autora de um dos diários mais famosos deste século. Ela começa escrever no dia 14 de junho de 1942, após alguns dias do seu aniversário de 13 anos no dia 12. E a última vez que escreveu foi no dia 1 de agosto de 1944. No inicio da leitura, Anne leva sua vida livre (nem tão livre) e tranquila, até que descobre que as coisas não serão mais assim. Após a invasão dos nazistas alemães em seu país precisa urgentemente se mudar para um esconderijo onde possa viver até que tudo se resolva com o fim da guerra.
No lugar batizado por Anne como "Anexo Secreto" precisa dividir o local com 8 pessoas durante mais ou menos três anos, com sua família, sua mãe, seu pai e sua irmã. Com a família Vann dan, mãe, pai e filho. Este último, com o passar do tempo se torna o melhor amigo de Anne e seu novo amor. E mais um dentista muito aproveitador. Tiveram que conviver com suas diferenças, o que não deu muito certo. Principalmente na relação entre Anne e sua mãe.
Anne amadurece drasticamente quase que de uma hora para outra, sua única fonte de conforto se torna seu diário, onde pode desabafar e confiar plenamente sem medo algum. É muito inspirador sua vontade de ler livros que lhe aumentassem o conhecimento. A menina mesmo diante das dificuldades não deixou de viver como uma adolescente de qualquer tempo e lugar, com seus conflitos e problemas ainda maiores na sua situação atual, não perdeu a esperança pela vida e por dias melhores. Esperava o dia que pudesse sair livremente e seguisse seu sonho na carreira de jornalista.
Registrando admiravelmente seus dias naquele lugar, escrever era um dos melhores passatempo, já que estava a tanto tempo sem sair nas ruas, sem ver o céu ou o mar. Sendo muito angustiante para todos. Infelizmente seu sonho não pôde se tornar realidade e nem dos demais que moravam lá. Faltando pouco tempo para a guerra acabar, são descobertos e conduzidos para os campos de concentração. O único a sobreviver a pior parte do pesadelo é Otto Frank, o pai de Anne.
Deduzindo que alguém os delatou, Otto perde seus companheiros e mais tarde volta ao anexo já com o fim da guerra e tudo o que lhe resta são lembranças. Encontra o diário de sua filha e realiza sua vontade de pública-lo como ela escrevera. O livro tem um final que não é surpreendente, mas não deixa nada a desejar. Aumenta a curiosidade de saber o que houve nos dias finais de cada integrante do anexo.
É assim um livro muito bom mesmo, havendo vários aspectos para discuti-lo. É admirável a força de vontade para viver, um estímulo essencial. A autora não mediu esforços para fazer o melhor em sua vida enquanto teve oportunidade, eu a considero um exemplo. Anne é uma heroína, pois salva em todos os melhores sentimentos possíveis e ressalta o valor da vida e de tudo que nos cerca.
Então, é isso, espero que tenham gostado!
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