terça-feira, 22 de abril de 2014

Cidades de Papel - John Green. Resenha

Cidades de Papel foi a primeira obra que eu pude ler de John Green, o famoso autor de A Culpa é das Estrelas. Não tenho conhecimento de escritas anteriores do autor, então não fiz nem um tipo de comparação em relação a essa história e outra. Mas pude firmemente confirmar que o cara escreve pra valer.


Sinopse: “Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.”


O livro tem um contexto jovial e no último ano da escola... Quase típico. É um livro aparentemente normal e arranca boas risadas, é uma leitura muito tranquila e da pra encontrar uma boa dose de mistério ou talvez além demais da conta.

Temos Quentin ou Q, um personagem cheio de determinação e que ao longo da história possui ótimas reflexões sobre a expressão que vem ser o titulo do livro e o que faz o leitor refletir junto. Margo, é a paixão platônica de Q, tem uma personalidade que ao parecer é um tanto egoísta, mas na verdade é muito encantadora.

No meio da história, Green abusa de mistérios em volta de Q na busca por Margo, o que fica um pouco cansativo, mas Green sabe manter um leitor em seu contexto. A determinação de Q e a ajudinha de amigos são essências para concluir seus objetivos.

O final é sem palavras. Não foi o que eu pensei, mas foi melhor do que eu pensei. O “quase típico” no inicio deste texto, perde vez, porque a história foi bem planejada para ser um bom motivo de reflexão, sendo a história toda, uma metáfora.

Cidades de Papel fala sobre como as pessoas podem ser tão simples e tão complexas. Sendo além do que se pode ver e conhecer. As pessoas costumam representar papeis em diversos momentos e isto perde o sentido quando a pessoa se representa até para si. Se enganando e causando falta de felicidade. O melhor é que Q no final, é quem quer ser!

John Green escreveu uma ótima história, preparou uma ótima reflexão de incrível genialidade. Sobre algo tão comum e tão despercebido, o que deu um valor e tanto para a história!

Adorei e recomendo =)

Um comentário:

  1. Cidades de Papel é um dos meus livros preferidos. Um dos poucos que me fez terminar em um dia. Sua resenha condiz bastante com a mensagem e o que o livro realmente é. Esperando por outras!

    ResponderExcluir